Desde o final do ano passado, 2019, o mundo enfrenta uma pandemia causada pelo novo coronavírus com efeitos percebidos no Brasil a partir de março deste ano, 2020, não só na área da saúde, obviamente, mas em outras áreas também, sobretudo na educação. Com isso, as aulas presenciais foram suspensas e deu-se início ao ensino remoto emergencial (ERE) com vistas a cumprir o distanciamento físico/social como medida de combate à propagação do vírus; então, é nesse contexto que este trabalho se inscreve. Trata-se de um relato de experiência de lecionar inglês de forma remota em turmas do ensino médio da educação básica num campus de um instituto federal localizado no sertão pernambucano; e por se tratar de um relato de experiência objetivamos relatar, analisar e refletir sobre os seguintes dados: o processo de ensino-aprendizagem de inglês de forma remota (emergencial) durante a pandemia, os materiais didático-pedagógicos utilizados, o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e os atores envolvidos: aluno e professor. Utilizamos uma metodologia qualitativa (PAIVA, 2019) para a interpretação dos dados anteriormente citados e nos apoiamos no seguinte referencial teórico: Antunes (2014), Araújo (2020), Barros (2020), Bastos (2020), Bianchi (2019), Carvalho (2020), Demo (2012), Ferreira (2020), Henriques (2020), Hodges et al.( 2020), Leffa (2016), Martinez (2009), Moreira (2020), Morgado (2020), Oliveira (2020), Pacheco (2020), Sousa (2020) e Zanotto (2020). Os resultados demonstraram a necessidade de formação docente para que professores pudessem atuar nesses novos ambientes, a necessidade de uma maior autonomia discente, adaptação e criação de materiais didático-pedagógicos específicos para o ERE e a necessidade de diversificação de ambientes virtuais de aprendizagem.

Palavras-chave: ensino-aprendizagem; inglês; contexto pandêmico; remoto; emergencial.