Última alteração: 2012-09-06
Resumo
O Governo de Pernambuco possui 82 (oitenta e duas) escolas sob responsabilidade da GRE do Sertão do Submédio São Francisco. Sendo 54 escolas indígenas localizadas muitas vezes em regiões de difícil acesso e regidas por uma legislação ditada por indivíduos não índios. Especificamente na Microrregião de Itaparica a diversidade dos povos são: Pipipã, Pankararu, Pankará, Atikum e Pankararu entre Serras. Em todas as diversidades possuem modelos educacionais específicos. Em outros termos, continua havendo nesses povos uma educação que permite que o modo de ser e a cultura venham a se reproduzir nas novas gerações. A ação pedagógica tradicional integra sobretudo três círculos relacionados entre si: a língua, a economia e o parentesco. Os dados foram adquiridos em uma pesquisa empírica nas escolas estaduais pernambucanas na Microrregião de Itaparica e nos municípios de Floresta, Jatobá, Belém do São Francisco, Tacaratu, Itacuruba, Petrolândia e Carnaubeira da Penha.
A maior parte das pessoas tem o índio apenas como morador de uma aldeia, que caça e desenvolvem atividades que já nos foram mostradas em muitos livros didáticos. Quando o índio sai de sua aldeia e passa a integrar a sociedade, deixando seu local de origem, muitas pessoas acham que ele não tem os mesmos direitos que os índios das aldeias, mas, mesmo que ele modifique totalmente seus costumes, ele não deixa de ser índio e tem os mesmos direitos que os outros índios possuem.
Um dos principais problemas da educação escolar indígena é a falta de um material didático especifico que atenda os interesses das comunidades. O material especifico deve estar voltado à realidade de cada povo e a projetos que ajudem no desenvolvimento social, cultural e econômico das comunidades, apresentando alternativas para lidar com as diversidades culturais de nosso país, reforçando a identidade étnica e cultural dos povos indígenas.
Palavras-chave: cultura, educação, sociedade