IDENTIDADE NEGRA EM CANÇÕES: A CONSTRUÇÃO DO SENTIDO BASEADA EM FRAMES

Rodrigo Slama Ribas, Elias Coelho da Silva, Ana Beatriz de Menezes Jovino, Leonardo Medeiros da Silva

Resumo


Introdução: Este artigo é resultado do Projeto de Iniciação Científica Júnior, desenvolvido no Campus Ouricuri do IF Sertão-PE, que analisou seis canções com temática negra lançadas nos últimos 20 anos. Objetivo: Investigar como se dá a construção de sentido das canções que trazem à luz o universo do povo negro nas canções mais tocadas no séc XX e neste início de séc XXI. Materiais eMétodos: Teórica e metodologicamente, o trabalho de análise se ancora na perspectiva ecológica da linguística cognitiva, sobretudo na análise de frames. Para tanto, como aporte teórico são utilizados os postulados de Duque (2015, 2016a, 2016b, 2017) e Slama (2018). As canções selecionadas como curpus foram: Séc XX: a) Refavela, de Gilberto Gil; b) Respeitem meus cabelos, brancos, de Chico César; dentre outras.  Resultados: As canções selecionadas durante a realização projeto são permeadas de valor político, de estabelecer quem pode falar e que males que há na interferência na construção da identidade negra por pessoas brancas. Considerações Finais: Ambas as canções, que representam o escopo das demais canções recolhidas e analisadas pelo projeto, falam da interferência da pessoa branca na construção da identidade da pessoa negra. A canção de Chico César, Respeitem meus cabelos, brancos e a canção Breu, de Xênia França, recorrem à ancestralidade para valorização da cultural e identidade negra.

Palavras-chave


Identidade Negra; Canções; Análise de discurso baseada em frames.

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