O Apoio das Mídias Sociais na Prevenção ao Suicídio: (trans)formar para (pro)mover vidas

Diogo Antony Rodrigues dos Santos, Érika Vanessa Soares Freire

Resumo


O suicídio é uma questão de Saúde Pública e possui altos índices em países de baixa e média renda (75%), entre jovens (15-29 anos), gênero masculino e nas residências das vítimas. Na pandemia, provocada pelo Covid-19, o isolamento social, medida de biossegurança, tornou-se um fator de risco, aumentando os impactos sobre a saúde mental. Com o Ensino Remoto, a inclusão digital, o aumento do uso de telas, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) surgiu como estratégia pedagógica/cuidadora. Para isso, a pesquisa buscou analisar o uso das TICs como dispositivo de comunicação, formação e prevenção do suicídio, criando um perfil em uma mídia social (Instagram) para abordá-lo a partir de diversas perspectivas científicas, promovendo a divulgação de informações e analisando as percepções a partir do acesso aos conteúdos e interação no perfil. De metodologia qualitativa, a pesquisa-ação se utilizou da rede social criando um perfil no Instagram, "@suicidio.inform.acao", como dispositivo para inclusão de sujeitos no processo de transformação das práticas sociais e, portanto, da saúde, quanto ao suicídio e seus atravessamentos. Com compartilhamento de conteúdos científicos abordados a partir de fatos reais e previamente analisados, livre acesso quanto à faixa etária e participação coletiva, foi garantida a análise de dados sob o número de seguidores e a interação com uso de imagens e reportagens/estudos sobre saúde mental. Os resultados se dispõem em dois eixos temáticos, “O suicídio e sua abordagem nas mídias sociais: (des)conectando redes”onde destaca a integração da escola à rede de cuidado em saúde mental e, durante a pandemia, no ensino remoto emergencial, garantiu práticas por meio da valorização da ciência, fortalecendo o diálogo Saúde-Educação; “As mídias sociais na EducaçãoSaúde: entre atitudes pedagógicas e cuidadoras” evidencia o caráter formativo e cuidador das mídias sociais nesse período respaldado nas políticas públicas de saúde e na ética do cuidado. O isolamento social trouxe efeitos sobre a inclusão digital e o crescimento do uso de telas, convocando a escola para um diálogo sobre o uso consciente, responsável e solidário, ativando o protagonismo estudantil nas reflexões, produção e aprimoramento de saberes para a mudança que projete o cuidado em saúde a partir das praticas pedagógicas na escola.

Palavras-chave


Saúde Mental; Mídias Sociais; formação.

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