Estudo do potencial de produção de mel e pólen das colmeias de Frisiomelita doerdeleini na ausência de alimentação artificial criadas no Sertão Pernambucano
Resumo
As abelhas constituem um grupo de insetos ecologicamente indispensáveis por desempenharem o importante papel de polinizadores naturais de espécies vegetais. Estudos com abelhas nativas têm revelado características comportamentais peculiares nas interações das espécies endêmicas e a flora, permitindo obter informações para fins comerciais e de conservação das espécies. Dessa forma, é importante conhecer as potencialidades da espécies de abelhas endêmicas da Caatinga, como a Frieseomelitta doederleini. Neste trabalho objetivou-se quantificar a produção de mel e pólen, relacionar as quantidades produzidas dos mesmos, acompanhar o peso da colônia e por fim avaliar o comportamento dessas abelhas com a suspensão da alimentação artificial. Para tanto, o presente projeto foi desenvolvido no Meliponário Didático do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina Zona Rural. O desenho experimental foi dividido em dois grupos com duas repetições, o grupo 1 formado por colônias que não receberam alimentação, e o grupo 2 que recebeu alimentação artificial energética. A cada 15 dias, as colônias foram alimentadas, pesadas e revisadas para contabilização do número de
potes ali presentes. Utilizou-se dos resultados para elaboração de planilha do Microsoft Excel®2016 e gráficos. Os resultados obtidos demonstraram que apenas o uso de alimentação artificial não foi suficiente para aumentar a produção de mel, e inclusive as caixas que não receberam alimentação mantiveram sua estocagem. Houve uma diferença na produção de pólen entre as colmeias que receberam ou não a alimentação artificial. De modo geral, as caixas que apresentaram maior desempenho na produção de pólen tiveram baixo desempenho para produção
de mel, mas em nenhuma obteve um aumento significativo. O ganho de peso não obteve diferenças significativas. Portanto, durante a pesquisa notou-se que as colônias mantiveram o seu peso e não aumentaram a quantidade de potes, demonstrando que a alimentação ou ausência da
mesma não influenciou positivamente na sua produção.
potes ali presentes. Utilizou-se dos resultados para elaboração de planilha do Microsoft Excel®2016 e gráficos. Os resultados obtidos demonstraram que apenas o uso de alimentação artificial não foi suficiente para aumentar a produção de mel, e inclusive as caixas que não receberam alimentação mantiveram sua estocagem. Houve uma diferença na produção de pólen entre as colmeias que receberam ou não a alimentação artificial. De modo geral, as caixas que apresentaram maior desempenho na produção de pólen tiveram baixo desempenho para produção
de mel, mas em nenhuma obteve um aumento significativo. O ganho de peso não obteve diferenças significativas. Portanto, durante a pesquisa notou-se que as colônias mantiveram o seu peso e não aumentaram a quantidade de potes, demonstrando que a alimentação ou ausência da
mesma não influenciou positivamente na sua produção.
Palavras-chave
abelhas nativas; alimentação artificial; produtividade
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