USO DE DIFERENTES ATRATIVOS PARA CAPTURAS DE ABELHAS

Társio Thiago Lopes Alves, Luzivania Rodrigues da Silva, José Higor Siqueira Rodrigues, Marcelo de Lima Alves, João Paulo de Holanda Neto

Resumo


A multiplicação das colônias de abelhas verdadeiramente sociais é feita através de enxameação. No caso das abelhas sem ferrão, verificou-se que a fundação de um novo ninho acontecia quando a colônia mãe estava muito forte e as condições ambientais favoráveis. Um grupo de operárias sai do ninho-mãe à procura de um novo local para instalar um ninho. Limpam o oco escolhido, recobrem as frestas com resina ou cerume e constroem a entrada da colônia, que geralmente é típica da espécie. Algumas operárias já mudam para o novo ninho, montam guarda na entrada, constroem os primeiros potes de alimento e a seguir iniciam a coleta de pólen, que trazem das flores nas corbículas para os potes recém-construídos. Outras se movem do ninho-mãe para o novo e trazem nas corbículas cerume proveniente dele; também transportam uma mistura de mel e pólen que ingerem nos potes do ninho-mãe, enchendo a vesícula melífera. Geralmente estas relações entre ninhos se interrompem após o nascimento da primeira cria do ninho-filho. Sabe-se que os novos enxames têm preferência para ocupar locais que já foram utilizados por outras colônias de abelhas com restos de cera e/ou batume. Diante do exposto, o objetivo do nosso estudo é estudar o efeito de diferentes atrativos na captura de colônias de abelhas por meio de iscas. A pesquisa consistiu em estudar o efeito de diferentes atrativos na captura de colônias de abelhas por meio de iscas. Foram confeccionados caixas iscas com garrafas PET e escolhidos óleos essenciais de 3 plantas: a) Cambuí b) Araçá; c) Cereja; e uma mistura à base de geopropolis ou similar. Foram diluídos na proporção de 3ml de óleo em 50ml de álcool de cereais (6%) e utilizados nas caixas iscas: 03 extratos + 01 mistura + 01 isca vazia. As iscas foram colocadas em 03 ambientes: Fazenda Experimental; Complexo da Agroindústria e Anexo na UPE. Semanalmente, avaliou-se a captura de abelhas nas iscas e a cada 15 dias foi reaplicado os referidos óleos essenciais, já que os mesmo são voláteis. Durante 7 semanas, observamos que nenhuma espécie de abelha nativa foram capturadas (nem mesmo vespas), portanto, não houve efeito para tipos de locais e nem para os extratos dos óleos essências. Conclui-se que os óleos essenciais e a mistura não foram atraentes para as abelhas nativas.


Palavras-chave


Atrativos, Abelhas Nativas e Captura

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