MARCHA DE CRESCIMENTO E ABSORÇÃO DE NUTRIENTES DE CAPIM MAVUNO NO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO

Resumo

A inserção de novas cultivares forrageiras no mercado tem a intenção de incrementar a produção de forragem para atender uma pecuária mais competitiva e tecnificada, garantindo maiores resultados em produção animal. O Capim-Mavuno, resultante do cruzamento entre B. Brizantha x B. Ruziziensis é uma Brachiaria hibrida que foi lançada em julho de 2016, pela Wolf Sementes com a proposta de maior produtividade, melhor valor nutricional e aceitabilidade pelos animais em pastejo. Com o objetivo de avaliar a curva de crescimento e a marcha de absorção de nutrientes do hibrido mavuno, antes e após o pastejo dos animais, coletou-se, amostras do capim Mavuno, na fazenda, Fruit Quality, localizada no Sub-médio do São Francisco, aos 25, 40 e 60 dias após a emergência das plântulas. Após o primeiro pastejo foram feitas coletas com 5, 10, 15, 20 e 27 dias. As amostras foram acondicionadas em sacos de papel, lavadas com agua destilada pesadas e postas em estufa de ventilação forçada a 65° C, por 72 horas, e passadas em moinho de facas tipo Willey com peneira de 1 mm. Determinou-se o teor de de fósforo (P), cálcio (Ca), magnésio (Mg), zinco (Zn), cobre (Cu), manganês (Mn) e ferro (Fe). O maior teor de N foi observado aos 23 dias com 48,53 g/kg e MS de 20%. O maior teor de P foi observado 40 dias após a germinação com (3,79 g/kg), O teor maior de Ca observado foi aos 25 dias pós germinação com 3,24 g/kg. Os micronutrientes mais acumulados foram o Fe e o Zn, com teores de 727 mg/kg e 363 mg/kg, respectivamente, aos 25 dias após a germinação. Para as coletas após o pastejo o incremento de MS chegou a 23% aos 27 dias após a saída do gado. O maior acumulo de N (25,2 g/kg), foi observado aos 20 dias, juntamente com o maior acumulo de ferro (230 mg/kg), e de Zn (224,4mg/kg).