Elaboração e caracterização físico-química de salgadinho frito (“chips”) de batata doce

Cícero Wanderson Gomes Farias, Joabis Nobre Martins, Ruann Luênder de Pontes da Silva, Jânio Eduardo de Araújo Alves, Dyego da Costa Santos, Sônia Paula Alexandrino de Oliveira

Resumo


O aproveitamento de matérias primas para elaboração e desenvolvimento de novos produtos tem ajudado à difusão de alimentos tradicionais no mercado, agregando assim, valor a matéria prima. O objetivo da pesquisa foi elaborar e comparar por diferentes métodos a obtenção de “chips de batata doce, considerando diferentes condições de trabalho. As batatas foram adquiridas no mercado local da cidade de Salgueiro, higienizadas e encaminhadas para processamento, onde foram fatiadas em formatos circulares e espessuras de tamanhos diferentes; imergidas em solução de óleo condimentado e fritas por 10 minutos. O estudo foi realizado no laboratório de físico-química e de processamento de vegetais da Unidade Acadêmica de Tecnologia em Alimentos (UATA) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano campus Salgueiro, PE. A batata in natura e as “chips” foram submetidas às análises química e físico-química em triplicata quanto as seguintes variáveis: teor de água (%), sólidos totais (%), acidez titulável em ácido cítrico (%), açúcares redutores (%), açúcares não redutores (%), cinzas (%), ácido ascórbico (mg/100g). A composição química encontrada nas "chips" de batata-doce foram: 34,06%/33,05 de umidade, 6,14%/4,59 açúcares redutores, 1,73/1,09 açúcares não redutores, 2,38/2,77% cinzas, 67,42/48,50 vitamina C, 4,54/3,45 Acidez Titulável. Os dados apresentados são respectivamente das batatas pré-cozidas a um e dois minutos com espessura de 1,5 mm, onde o parâmetro umidade está abaixo do encontrado na literatura. Concluiu-se que, mesmo tendo o quesito umidade em estado de alteração, a batata pode se tornar um produto viável para consumo com mais testes similares.


Palavras-chave


Fritura; qualidade; processamento.

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