O ENSINO DA FILOSOFIA NA CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DO JOVEM INDÍGENA PANKARARU A PARTIR DO DESCONSTRUTIVISMO DE DERRIDA

Eliane Maria do Nascimento Menezes, Eduardo Barbosa Vergolino, Roberto Ribeiro da Silva

Resumo


O encantar-se com o mundo permite o indivíduo humano construir, desconstruir e, sobretudo repensar seu papel no mundo. Partindo desta premissa, a presente pesquisa, busca responder à seguinte problematização: como a partir das literaturas de Derrida Gramatologia, A Escritura e a Diferença, A voz e o fenômeno, publicadas em 1967, podemos desconstruir estruturas que possibilitem ao Ensino da Filosofia potencializar a reconstrução identitária do jovem indígena Pankararu?  Assim sendo, como elemento norteador, pensar a concepção de desconstrução proposta por Derrida, onde os sujeitos singulares e múltiplos que se comunicam através da linguagem, se relacionam com o outro e com o meio, nessa relação ambígua de experiências a identidade se constitui. Tendo como campo de pesquisa a Escola de Referência em Ensino Médio João Batista de Vasconcelos e, seu objeto o Ensino da Filosofia para os jovens escolarizados indígenas Pankararus, entender como se dá o processo de desconstrução dessa identidade, considerando as múltiplas culturas que se encontra embutida no espaço educativo e nos espaços aldeados. Para encontrar elementos que respondam a problemática, a metodologia aqui adotada segue uma abordagem qualitativa e quantitativa, utilizando o método hipotético dedutivo, cujo procedimento estará respaldado em leitura de literaturas, documentos, e o levantamento de pesquisa com os estudantes. Por fim, explorar elementos convergentes e divergentes destas literaturas permitirá uma diagnose a partir da aplicação de questionário traçando um perfil dos jovens estudantes indígenas aldeados e não aldeados.

Palavras-chaves: desconstrução; identidade; jovem; indígena Pankararu.

 


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