PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL: QUESTÕES SOBRE LÍNGUA FALADA E LÍNGUA ESCRITA PARA ALÉM FORMAL E DO INFORMAL

Fabiana de Freitas Batista

Resumo


Resumo:A proposta do presente trabalho tem como motivação inicial a minha prática de professor de português como língua adicional. A fim de analisar questões de ordem comunicativa, principalmente, em situações de ensino-aprendizagem de português como língua adicional. Segundo o Instituto Camões (2022), publicou dados sobre a língua portuguesa, na qual foi constatado que o português é o idioma mais usado depois do mandarim, inglês e espanhol, como língua materna. Nesta proposta de pesquisa, busco  concepções teóricas em obras de referência física e on-line sobre língua escrita e língua falada; bem como a linguagem oral e formal e também em produções científicas sobre o tema.. Para Vigotski (1998), o processo de apropriação da escrita se dá por meio de um processo cultural com influências históricas e práticas interativas. O ensino-aprendizagem da escrita não deve proporcionar tão somente o domínio da escrita, mas, e principalmente, em contexto de português para estrangeiros, aspectos socioculturais, como o uso dos pronomes e tempos verbais. Diniz, Sradiotti e Scaramucci (2009) indicam que professores que atuam como professores de português como L2 utilizem estratégias que sejam possível a observação in loco de pontos de ordem pragmática, discursiva, funcional e cultural. Para o percurso metodológico, utilizaremos o diário reflexivo.  O diário como recurso de pesquisa proporciona o registro do fenômeno investigado, Perrenoud (2002). Com o presente trabalho, espera-se contribuir para os estudos da Linguística Aplicada a ponto de analisarmos situações de sala de aula no ensino-aprendizagem de português como língua adicional através da  revisão da literatura sobre e análise de amostras das dicotomias Língua Escrita/Língua Falada, formalidade/ informalidade; Forma/ Uso e assim por diante. Observar aspectos relativos à interação e à cultura, pode ser uma forma de compreender  a complexidade dos processos de ensino-aprendizado de português para falantes de outras línguas e a partir disso obter subsídios para preparação de intervenções mais qualificadas por parte d@ docente e oferta de respostas mais informadas às demandas de discentes. 

Palavras-chave: Português como língua adicional; Língua falada e língua escrita; Interculturalidade.

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