A aprendizagem do autista: uma investigação entre linha tênue da ficção com a vida real

Luana Herculano de Carvalho, Maria do Socorro Araujo de Freitas, Izabel Pesqueira R. de Araujo, Naiara Quele Passos Araujo, Mônica Dias de Almeida

Resumo


O Transtorno do Espectro Autista TEA é um transtorno de neurodesenvolvimento de início precoce, caracterizado por comprometimento das habilidades sociais e de comunicação, além de déficits e excessos comportamentais. Pessoas com TEA apresentam diferentes níveis de desenvolvimento da linguagem, desde as com poder de expressão e vocabulário limitado, até as que se comunicam com desenvoltura. Esta pesquisa buscou dados acerca do comportamento de autistas para entender seu processo de aprendizagem. O projeto objetivou investigar como se processa a aprendizagem de pessoas com transtorno do espectro autista – TEA, mediante uma analogia de fatos reais com a ficção da Série “THE GOOD DOCTOR”. Como procedimento metodológico, optou-se pela abordagem qualitativa. O estudo de caso e a pesquisa bibliográfica caracterizaram o tipo de pesquisa. Os instrumentos de coleta de dados foram a entrevista semiestruturada, a observação e a analogia com a ficção. Teve como participante dessa pesquisa um aluno, com diagnóstico de síndrome de Asperge, matriculado no Ensino Superior, no curso de Licenciatura em Química do IFSertãoPE, Campus Petrolina. O início do TEA é sempre antes dos três anos de idade, por volta dos 12 aos 18 meses os pais começam a perceber alguns sinais, contudo ignoram que são sinais de autismo, fato que muitas vezes geram conflitos familiares. Pessoas com TEA apresentam déficits persistentes em comunicação e interações sociais em múltiplos contextos e padrões de comportamento, interesses e atividades restritos e repetitivos. Seguir uma rotina é primordial no desenvolvimento e processo de aprendizagem do autista. O estudo mostrou que há muitas semelhanças entre a personagem da ficção e o participante da vida real, ambos são diagnosticados com TEA, nível 1. Contudo, na ficção, os estereótipos são representados de forma exagerada. Por se tratar de um distúrbio de desenvolvimento neurológico, as pessoas com TEA necessitam que sua rotina seja bem sistematizada. Nesse sentido, esse estudo aponta que as Metodologias Ativas podem contribuir no seu processo de ensino-aprendizagem.

 


Palavras-chave


Educação; transtorno do espectro autista-TEA; aprendizagem; metodologias ativas.

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Direitos autorais 2021 Jean Carlos Leite Goncalves, Luana Herculano de Carvalho, Maria do Socorro Araujo de Freitas, Izabel Pesqueira R. de Araujo, Naiara Quele Passos Araujo, Mônica Dias de Almeida

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