Mercado de trabalho dos egressos: Mapa digital dos destinos

Resumo

O processo de interiorização do ensino técnico no Brasil tem servido como alento para os filhos das famílias de todas classes sociais, em especial das mais carentes, que querem ver seus jovens bem qualificados em alguma competência técnica, seja em nível médio ou superior, em uma instituição de qualidade como os IFs, o mesmo acontece no IFSertãoPE Campus Floresta, o qual oferece dois cursos de informática para os jovens da região: Técnico de Informática e Tecnólogo em Gestão de Tecnologia da Informação. Nesse sentido, buscou-se: coletar dados descritivos e geográfico dos alunos egressos desses cursos, entrando em contato com cada um deles; popular um banco de dados geográfico com os dados descritivos e espaciais obtidos em campo e, com isso, conceber e georreferenciar indicadores socioeconômicos dos egressos dos cursos de Informática do IFSertãoPE Campus Floresta a partir de mapas digitais. Para a execução do projeto, utilizou-se softwares específicos considerando as seguintes metas coordenadas: obter as localizações para onde foram os egressos e os mapas dessas localidades, instalar e construir um banco de dados geográfico usando o PostgreSQL; associar a cada feição espacial recortada e digitalizada um banco de dados descritivos de cada aluno: realizar recortes espaciais por meio do Sistema de Informação Geográfica QGIS, para propor políticas estudantis através dos indicadores obtidos, informar as coordenações dos cursos os dados obtidos e apresentá-los em eventos científicos. Concluindo o projeto, pode-se visualizar mapas digitais destacando os destinos dos egressos do curso de Gestão da Tecnologia da Informação(Superior) do Campus Floresta do IFSertãoPE e, também, informações sobre a situação socioeconômica e profissional de diversos ex-alunos. Ademais, houve sugestões de políticas públicas ao Campus Floresta, por meio do relatório final, a fim de superar as problemáticas que foram comentadas pelos egressos entrevistados. Com destaque para o fato que, segundo dados levantados pela pesquisa, quase 34% desses egressos não trabalhavam na área de informática. De modo geral, os resultados foram os esperados, no entanto, é importante pontuar que a pandemia do covid-19 limitou a ampliação prática do projeto em 2021 em sua plenitude, razão pela qual se faz necessária a continuidade do projeto, visando a completude e a atualização dos dados.