DESENVOLVIMENTO DE COLÔNIAS DE ABELHAS MANDAÇAIA (Melipona mandacaia) EM OURICURI-PE.

Társio Thiago Lopes Alves, Ednael Igor de Oliveira Silva, Matheus Oliveira Gomes, João Lucas Lopes de Lima, João Paulo de Holanda Neto

Resumo


Dentre as espécies de abelhas sem ferrão, a mandaçaia (Melipona mandacaia Smith, 1863) é uma das mais conhecidas no nordeste brasileiro, constituindo-se em um animal de convivência permanente nas zonas rurais. Conhecendo a importância das abelhas nativas é importante estudar o comportamento e a interação destas com cada ambiente que se deseja desenvolver a meliponicultura para que se possam utilizar técnicas adequadas ao manejo. Diante do exposto, o objetivo do nosso estudo foi estudar o desenvolvimento de colônias de abelhas nativas da espécie Mandaçaia (Melipona mandacaia) no Meliponário Didático do IFSertão-PE Campus Ouricuri. O trabalho foi realizado entre os meses de novembro de 2018 à abril 2019, consistindo em alimentar artificialmente duas colônias de abelhas Mandaçaia, com uma solução composta de água e açúcar numa proporção de 1: 1, dissolvido em processo de fervura, fornecidos uma vez por semana (no período chuvoso suspendeu-se a referida alimentação).  A Bionomia das colônias consistiu em abrir cada colônia e com o uso de uma fita métrica ou régua, aferiu-se o diâmetro e contou a quantidade dos discos de crias, bem como a área ocupada pelas crias, e a quantidade e área ocupada por potes com alimento (melado e/ou polen) para se ter um embaseamento do desenvolvimento da colônia. Em relação ao desenvolvimento da colônia através das crias, observamos que uma colônia manteve constante com 6 discos e a outra teve um aumento do número de discos (figura 01), com 8 discos. A área de cria da primeira colônia também se manteve invariável (99cm), conforme figura 02. As variáveis comprimento e altura de cria tiveram tendência semelhante, a colônia 01 se mantendo constante e a segunda colônia aumentou, conforme figuras 03 e 04. Em relação ao desenvolvimento da colônia através da reserva de alimento, observamos que ambas as colônias tiveram um aumento na quantidade de alimento (mel e pólen) ao longo dos meses. Conclui-se que as colônias de abelhas mandaçaia desenvolveram-se de maneira satisfatória ao longo do período experimental.


Palavras-chave


Bionomia; Abelhas Nativas; Meliponicultura

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