Formação docente: a inclusão de estudantes surdos em foco

Maria Lourenço Barros, Cosme Damião de Souza, Elainy Bezerra Vieira

Resumo


A inclusão dos estudantes surdos tem se tornado algo frequente e visível em várias regiões do país, isso podemos afirmar que após a Lei de nº 10.436/2002 esta visibilidade deu uma impulsionada e contribuiu para que esta comunidade se fizessem mais presentes nas instituições educacionais por legitimar o uso da sua língua, a Língua Brasileira de Sinais (Libras). O presente projeto tem o intuito de fomentar discussões com os docentes, quanto a sua prática com estudantes surdos, pois diante do contexto educacional atual é possível perceber a necessidade de dialogar sobre temáticas que envolvem os surdos, sua língua e sua cultura. Acreditamos que com informações essenciais e com conhecimento sobre como é esse estudante surdo, os docentes poderão contribuir de forma mais positiva e menos excludente com a inclusão dos surdos. Este trabalho se justifica por se considerar relevante não só para o Campus, mas para a comunidade local. Espera-se que através das formações o docente construa uma visão de respeito entre a comunidade surda e as especificidades existentes, onde uma delas é o respeito a Libras como primeira língua e que este consiga perceber os impactos que um usuário do português como segunda língua passa em um contexto inclusivo e assim compreender a existências de duas línguas na percepção de que a chegada do estudante surdo torna a instituição de ensino um local diverso e repleto de aspectos culturais que necessitam um olhar que busque compreender e atuar sobre, pensando na realidade local de cada docente. O apoio para a realização e desenvolvimento de todo trabalho foi o livro da autora Karin Strobel (2013) que trata das questões culturais e da comunidade surda. Portanto, é pertinente e necessário que as instituições de ensino possam garantir momentos dialógicos para trazer a tona discussões sobre as especificidades que existem no ambiente escolar e sobre a surdez é uma especificidade que vai além de um olhar apenas da deficiência, pois existe um quesito linguístico que se faz necessário conhecer.

 

Palavras-chave: Inclusão, diálogos docentes, língua.


Palavras-chave


Inclusão, diálogos docentes, língua

Referências


BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências.

STROBEL. Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2013.


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