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A discussão sobre o jogo na educação não é algo muito recente. É comum o exercício de atividades lúdicas no processo de ensino aprendizagem como forma de atrair e seduzir a criança e o adolescente para atividades que misturem o prazer e a aprendizagem. Sejam na forma de atividades pedagógicas, ou não, o jogo estabelece requisitos para que tudo possa fluir num ambiente de espontâneo engajamento, exigindo dos participantes concentração, cumprimento às regras, respeitando seus objetivos e a destreza de cada jogador.

Com o desenvolvimento de recursos eletrônicos cada vez mais popularizados e diversificados, o jogo passa a ter sua "cara" numa integração com outras mídias. Se antes os jogos reuniam em torno de rodas, agora, passa, também, a reunir os jogadores na frente de dispositivos que unem a tecnologia com áudio, vídeo e interações. A partir da popularização da internet esse espaço, que antes ocupava as salas, passou a se ramificar na rede mundial de computadores e acrescentou perspectivas rizomáticas de interatividade em jogos diversas categorias e objetivos.

Hoje, mais que possibilitar aos jogadores a atividade lúdica, os Games podem oferecer uma infinidade de processos de construção, especialmente quando envolve a rede mundial de computadores. O que se pode fazer com um Game? Hoje, quase tudo. Visitar museus, participar de jogos de equipe, desafiar pessoas no mundo todo e até ajudar em tratamentos de saúde.

Diante disso, surgiu Seminário Sobre Games no Vale do São Francisco (#SGames) que busca mobilizar discussões sobre os Games nas suas diversas áreas, envolvendo pesquisadores de todo o país. Espera-se compartilhar experiências, vivências e outras atividades que envolvam a temática do Game.